Vocês já ouviram a história das Bruxas da Salém? Hoje, vamos contar para vocês sobre um caso terrível (mas ao mesmo tempo curioso) de algumas supostas bruxas que foram executadas.
O caso aconteceu no ano de 1962 em Massachusetts (EUA) e ficou conhecido como o julgamento das Bruxas de Salém. Os julgamentos chegaram ao fim no mesmo ano, exatamente no mês de outubro. O problema é que até tudo isso acabar, muita gente morreu. A gente conta mais detalhes dessa história para vocês, confiram:
1 – O começo de tudo
Em fevereiro de 1692, a filha de Samuel Parris, Reverendo de Salem, com apenas 9 anos de idade, ficou doente. Eles moravam em uma colônia britânica puritana onde a igreja era quem dava as ordens. A garotinha estava doente e também apresentava alguns sintomas bizarros. Ela se contorcia de dor, enquanto gritava e afirmava que estava sendo atacada por insetos. Depois de um tempo a sobrinha do Reverendo com 11 anos da idade e outra garota da mesma idade ficaram doentes.
2 – As três mulheres é que foram culpadas
Como dissemos no item anterior, a igreja era quem comandava tudo na colônia. Bom, as três garotas foram pressionadas pelos líderes religiosos do local. Eles atribuíam tudo ao diabo e acabaram influenciando as garotas a culparem três mulheres pelo que estava acontecendo. Quem foram as mulheres acusadas? Sarah Osborne (uma idosa), Sarah Good (uma mendiga) e Tituba (uma escrava).
3 – O julgamento
E foi no mês de março do mesmo ano que as três mulheres começaram a ser julgadas. Tituba provavelmente achou que se confessasse algo ela poderia ter sua vida poupada. Ela disse que recebeu uma visita do diabo e que havia se tornado sua serva. Muitos dizem que ela foi torturada até confessar que tinha um pacto com o diabo. Ela também acusou outras mulheres que estaria tramando contra a colônia. Tanto Tituba quanto as outras mulheres (que se declararam inocentes) foram presas.
4 – Histeria coletiva?
Tais acontecimentos geraram uma histeria coletiva. Começaram a surgir acusações e até uma criança de quatro anos de idade foi presa no meio dos julgamentos. Um ministro da igreja chegou a ser enforcado pois foi considerado o líder das bruxas e ainda acusado de enfeitiçar soldados em uma batalha contra índios em que ele saiu perdedor. Loucura, não!?
5 – O fim da caça às bruxas
Depois que muitas mulheres já tinha sido presas e executadas, o governador William Phipps resolveu pôr fim naquilo tudo. Ele recebeu um pedido do presidente da Universidade de Harvard que denunciava o uso de evidências especulativas como testemunhos sobre sonhos e visões. O presidente da Universidade de Harvard escreveu o seguinte: “É melhor que dez bruxas suspeitas escapem do que uma pessoa inocente seja condenada”.
Como a própria esposa do governador estava sendo acusada de bruxaria, ele resolveu encerrar todos os julgamentos no dia 29 de outubro.
6 – Admitindo o erro
Depois do governador William Phipps colocar fim naquela bagunça, muitas pessoas reconheceram o erro e admitiram a culpa publicamente. Mas foi só no ano de 1702 que os julgamentos foram considerados ilegais. Nove anos depois, em 1711, todos os nomes das pessoas que foram condenadas no “julgamento das Bruxas de Salem” tiveram seus nomes limpos. Os herdeiros dessas pessoas também foram recompensados financeiramente. O estado de Massachusetts só pediu desculpas formalmente pelo ocorrido no ano de 1957.
7 – Mas o que realmente aconteceu?
Como citamos no item 4, muitos consideram o caso como um grande exemplo de histeria ou paranoia coletiva. A psicóloga Linda Caporael, por exemplo, publicou uma tese onde ela atribui os sintomas estranhos das crianças a fungos que podem ser encontrados no pão. Esse fungo provoca espasmos musculares, vômitos e alucinações. Agora imaginem quantas pessoas foram mortas por serem consideradas, mesmo que por engano, bruxas?
Mas e você, conhecia toda a história do “julgamento das Bruxas de Salem”? Comentem!