O Dragão Azul é um dos animais mais fascinantes da natureza. Há alguns anos, o bicho pequeno e azul apareceu pela primeira vez nas águas da Austrália – sempre a Austrália. Com uma cor azul bem forte e de grande destaque, além de detalhes corporais bem interessantes, ele mais se parece com um dragão em miniatura. Sua cor tem como função principal se camuflar em meio ao oceano, enquanto flutua no mar. O Glaucus atlanticus, seu nome científico original, é uma espécie de lesmas-do-mar pelágica, pertencente ao grupo dos moluscos nudibrânquios da família Glaucidae, sendo a única espécie conhecida do gênero Glaucus. Mas quem vê esse bichinho azul e fofo, mal sabe que o Dragão Azul é um animal com alto potencial de fatalidade. Ele é um dos animais mais mortais da natureza.
O Dragão Azul
Esse animal, que pode chegar a atingir cerca de quatro a seis centímetro, também é chamado de Anjos Azuis e Andorinhas-do-Mar. O que falta em tamanho, ele ganha em perigo. O animal tem um certo charme, uma beleza única que atrai muitos olhares humanos curiosos nas praias da Austrália. O que boa parte do público não sabe é que o Dragão Azul pode ser bem perigoso. Ele não é uma lesma marinha que se alimenta dos restos que estão no fundo do mar. Eles usam um saco de gás em seus estômagos para flutuar de cabeça para baixo em correntes oceânicas quentes, prendendo outras pequenas medusas venenosas em seus minúsculos pés azuis.
Para você conseguir ter uma ideia do nível de periculosidade do Dragão Azul, quando quando o animal vê uma Água-Viva sozinha e indefesa, ele aplica seu veneno nela até que a água viva fique fraca e o animal possa arrebatar o corpo do animal e retirar pedaços de sua massa gelatinosa por meio das mandíbulas fortes e fileiras de dentes afiados que tais criaturas possuem. E se por acaso não tiver presas a sua volta, esse animal comete canibalismo para se alimentar.
Veneno
O Dragão Azul, é um perigo para os frequentadores natos das praias da Austrália. Uma vez que eles se alimentam de alguma Água-Viva – ou de outro animal de sua espécie – eles conseguem concentrar ainda mais o seu veneno. A picada, depois disso será muito mais doída e mortal. Por isso, os banhistas precisam tomar cuidado. O veneno, quando entra em contato com a pele humana, além de causar muita dor, pode causar queimaduras de até terceiro grau.
O animal também pode ser encontrado no leste e no sul da costa da África do Sul e algumas regiões europeias. Ele não aparece com muita frequência nas praias, sendo raramente visto por banhistas, porém, existem alguns casos e é bom ter cuidado.
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