Emma Davies, de 41 anos, relata: “Estou sendo consumida por dentro”. Ela sofre com os efeitos da nova substância letal chegada recentemente ao Reino Unido, conhecida como “droga zumbi”.
Esta droga, também conhecida como krokodil, é ainda mais poderosa que a heroína. Entre os efeitos colaterais do uso da droga está trombose, gangrena, abscessos e feridas na pele parecidas com as de um crocodilo.
A primeira ocorrência do krokodil foi registrada na Rússia, mas desde então tem se espalhado globalmente. Emma é uma das primeiras britânicas a sofrer com os efeitos da “droga zumbi”, e o número de pessoas dependentes desta substância tem crescido significativamente.
Atenção: esse post pode conter imagens sensíveis para certos tipos de pessoas.
Estado de saúde
Emma Davies, mãe de três filhos, tinha antecedentes de envolvimento com outras drogas, mas nada comparável aos efeitos da “droga zumbi”.
Ela afirma estar sendo consumida por dentro para fora, com seu corpo coberto de feridas enormes causadas pela desomorfina, um opiáceo do petróleo presente na composição da droga.
Devido aos seus efeitos na pele, que deixam os usuários parecidos com répteis, a droga é chamada de krokodil sendo considerada a droga mais mortal do mundo, sendo dez vezes mais potente que a heroína.
Emma relatou que sua situação deixou os médicos do Hospital Real de Gloucestershire surpresos, já que nunca haviam visto sintomas como carne podre e mosqueada antes.
Após confessar ter entrado em contato com o krokodil, ela precisou passar por um procedimento para drenar o sangue cáustico da pele, tendo feridas por todo o corpo, incluindo um grande abscesso na canela.
Segundo Emma, a droga mortal estava destinada a destruir vidas no Reino Unido, depois de já ter devastado a vida de viciados na Rússia. As fotos dos efeitos da droga são chocantes e mostram o perigo que representa a substância altamente perigosa.
Droga zumbi
O krokodil, também conhecido como “droga canibal”, começou na Rússia e se espalhou para o Reino Unido, Colômbia e Ucrânia. É composto principalmente por codeína, produzido usando solventes tóxicos como tíner, iodo, ácido clorídrico, fósforo e outros elementos presentes em combustíveis.
Ao injetar o krokodil, os efeitos colaterais aparecem rapidamente, incluindo ulcerações na pele, infecções, gangrena, pele escamosa e cinzenta com aparência de escamas de crocodilo.
A vítima precisou tomar 900mg de analgésico, apesar da dose recomendada ser de apenas 600mg, para aliviar a dor enquanto aguarda tratamento com pregabalina, um medicamento usado em neurocirurgia para tratar nervos danificados.
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